
Rio do Sul
Cahê Mota -
Um dos pontos nevrálgicos do estatuto da CBF, a cláusula de barreira para as eleições na entidade dificilmente deve ser alterada. Hoje, para quem pretende disputar a presidência da confederação, é preciso ter o aval de oito das 27 federações estaduais e cinco dos 40 clubes (das Séries A e B do Brasileiro). O assunto vai ser abordado pelo grupo formado para debater mudanças de estatuto, no comitê de reformas da CBF. Mas o Terra apurou que não há indicação de que a cláusula caia ou seja reduzida numericamente.
O Bom Senso FC defende que não seja estabelecido nenhum número mínimo de adesões para o lançamento de chapa. Já a Primeira Liga, em documento divulgado nesta terça (1/3), propõe cláusula muito mais flexível, com o respaldo de apenas cinco dos 67 votantes.
A CBF não demonstrou nos últimos anos nenhuma vontade política de mudar isso, muito menos a grande maioria das federações estaduais, dispostas a manter o controle de décadas sobre as eleições na entidade maior.
A história das eleições na CBF mostra, em geral, que as federações funcionam como um cartório e não se deixam dividir. Houve uma exceção na escolha de Octávio Pinto Guimarães no final de 1985, quando derrotou Medrado Dias por apenas um voto de diferença. A partir de então, as federações assumiram um compromisso de caminhar juntas nos pleitos. Isso foi costurado pelo ex-presidente Ricardo Teixeira. A CBF reforça essa posição sistematicamente, com 'ajuda' financeira aos presidentes dessas entidades.
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