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Registros da doença são raros no município e população precisa seguir recomendação de prevenção
A Secretaria de Saúde de Rio do Sul registrou nesta quarta-feira (6), um caso de pessoa com coqueluche, doença que causa infecção respiratória que pode ocorrer em qualquer idade, mas é considerada bastante perigosa entre crianças. O resultado do exame foi divulgado pelo Lacen em Florianópolis, o que motivou a Secretaria de Saúde municipal a procurar a escola que a pessoa frequenta. Existe ainda outro caso suspeito da doença na cidade, que teve coleta realizada e está em análise no Lacen.
A principal característica da doença são crises de tosse seca. Pode atingir, também, traqueia e brônquios. Crianças menores de seis meses podem apresentar complicações da coqueluche que, se não tratada corretamente, pode levar à morte.
Não existem registros de pessoas infectadas há, pelo menos, cinco anos em Rio do Sul. E com o caso confirmado e outro suspeito, é importante que a população esteja atenta aos sintomas. A Secretaria de Saúde adverte que a doença sempre esteve em circulação e que precisa de cuidados e modos de prevenção.
Como forma de prevenção, atualmente, no Calendário Nacional de Vacinação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), as vacinas combinadas que contém o componente contra a coqueluche são a vacina Pentavalente (vacina difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenzae b conjugada) aplicada aos dois, quatro e seis meses de idade, e a vacina DTP aplicada aos 15 meses e aos quatro anos de idade. Essas vacinas são contraindicadas para indivíduos a partir de sete anos de idade.
Sintomas
A coqueluche evolui em três fases sucessivas:
Fase inicial
Começa como um resfriado comum, com sintomas leves como febre baixa, mal-estar geral, coriza e tosse seca. Gradualmente, a tosse se torna mais intensa e frequente evoluindo para crises de tosse mais intensa.
Fase de tosse intensa
Geralmente é afebril ou com febre baixa, mas em alguns casos, ocorrem vários picos de febre no decorrer do dia. A tosse se torna muito forte e incontrolável, com crises súbitas e rápidas que podem causar vômitos. Durante essas crises a pessoa pode ter dificuldade para inspirar, apresenta rosto vermelho (congestão facial) ou azulado (cianose) e, às vezes, fazer um som agudo ao inspirar (guincho). Essa fase pode durar de duas a seis semanas.
Fase de recuperação
A tosse começa a diminuir em frequência e intensidade, mas pode persistir por duas a seis semanas ou por até três meses. Infecções respiratórias de outra natureza, durante essa fase, podem fazer a tosse intensa (paroxismos) voltar temporariamente.
Atenção especial para bebês menores de 6 meses:
Eles são mais propensos a formas graves da doença, muitas vezes letais, que podem incluir crises de tosse, dificuldade para respirar, sudoreses e vômitos. Também pode ocorrer episódios de apneia, parada respiratória, convulsões e desidratação, decorrentes dos episódios repetidos de vômitos. O cuidado adequado desses bebês exige hospitalização, isolamento, vigilância permanente e procedimentos especializados.
Prevenção
A vacinação é o principal meio de prevenção da coqueluche. Crianças de até 6 anos, 11 meses e 29 dias devem ser vacinadas contra a coqueluche. O Sistema Único de Saúde (SUS) também oferta vacina específica para gestantes e profissionais de saúde que atuam em maternidades e em unidades de internação neonatal, atendendo recém-nascidos e crianças menores de um ano de idade.
Com informações do Ministério da Saúde
Departamento de Comunicação
Prefeitura de Rio do Sul
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