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- Carlos Bolsonaro fez pedido de renúncia no dia 11 e teve decisão oficializada nesta segunda-feira (15) (Foto: Luciola Villela, CMRJ)
Renúncia ao mandato no Rio e mudança de domicílio eleitoral estão entre as exigências legais
O vereador Carlos Bolsonaro (PL) teve a renúncia ao mandato na Câmara Municipal do Rio de Janeiro oficializada nesta semana, etapa considerada inicial para viabilizar a pré-candidatura ao Senado por Santa Catarina nas eleições de 2026.
A carta de renúncia foi publicada no Diário Oficial da Câmara do Rio de Janeiro, na qual Carlos afirma que a decisão ocorre em razão da mudança de domicílio eleitoral. Com a publicação, a Casa confirmou o encerramento do mandato, e a suplente Alana Passos (PL) assume a vaga.
Checklist para mudança de base eleitoral
A renúncia ao cargo é o primeiro passo de um conjunto de exigências que precisam ser cumpridas para a transferência da base eleitoral do Rio de Janeiro para Santa Catarina. De acordo com especialistas em Direito Eleitoral, o principal requisito legal é a mudança de domicílio eleitoral.
Segundo o advogado eleitoralista Paulo Fretta Moreira, Carlos Bolsonaro precisa estabelecer residência efetiva em Santa Catarina e transferir o título de eleitor dentro do prazo legal. Para as eleições de 2026, o limite é até 4 de abril de 2026, seis meses antes do primeiro turno.
Residência em Santa Catarina
Aliados do pré-candidato indicam que Carlos Bolsonaro pretende fixar residência em São José, na Grande Florianópolis. Até o momento, conforme apuração da imprensa, o domicílio eleitoral seguia registrado no Rio de Janeiro.
Nos últimos meses, Carlos intensificou visitas a municípios catarinenses e participou de agendas políticas ao lado de lideranças do Partido Liberal no estado.
Filiação partidária e demais critérios
A filiação partidária não representa obstáculo para a candidatura. Carlos Bolsonaro é filiado ao PL desde março de 2024, condição válida nacionalmente. Além disso, ele atende aos critérios constitucionais para o cargo de senador, como idade mínima, nacionalidade brasileira e quitação eleitoral.
O avanço da pré-candidatura tem provocado debates internos no PL e entre lideranças políticas catarinenses, especialmente sobre a composição da chapa ao Senado em 2026.
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