Conversas entre alunos com indícios de plano para ataque escolar levaram à suspensão das atividades por dois dias. Polícia investiga possível “brincadeira de mau gosto”

Dois adolescentes, de 14 e 15 anos, estão sendo investigados pela Polícia Civil de Santa Catarina após uma denúncia de que estariam planejando um atentado na Escola Municipal Anita Bernardes Ganancini, no bairro Monte Alegre, em Camboriú.

O caso foi levado à polícia após o diretor da unidade de ensino receber prints de conversas entre os dois estudantes. Nas mensagens, haveria indícios de um suposto plano para realizar um ataque na sexta-feira, dia 8 de agosto.

Forças de segurança mobilizadas e aulas suspensas

A Secretaria Municipal de Educação acionou imediatamente a Polícia Militar, a Polícia Civil e o Poder Judiciário. Os adolescentes foram identificados, afastados da escola e levados, junto com os responsáveis legais, para prestar depoimento. As falas foram colhidas na presença das famílias, como determina o protocolo legal.

A secretária de Educação de Camboriú, Carin Krug, afirmou que as residências dos adolescentes também foram alvo de busca, mas que até o momento “nada de concreto foi encontrado”. Ela alertou que tudo pode ter sido uma “brincadeira de muito mau gosto”.

Como medida preventiva, as aulas na escola foram suspensas por dois dias. A decisão foi tomada com base em orientação do Ministério Público e tem como objetivo preservar a segurança e a tranquilidade da comunidade escolar.

Prefeitura emitiu nota oficial

Em nota, a Prefeitura de Camboriú afirmou que todas as medidas cabíveis foram adotadas de forma imediata, e agradeceu ao Ministério Público, ao Poder Judiciário e às forças de segurança pela pronta resposta ao caso.

O comunicado reforçou que não há evidências de risco iminente, mas orientou a população a evitar a disseminação de boatos ou informações não verificadas.

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Investigação segue em andamento

A Polícia Civil continua apurando a veracidade das mensagens. Um laudo conclusivo será emitido após análise das conversas e das diligências realizadas. Por ora, os adolescentes seguem afastados da unidade.