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Foto: Instagram
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o empresário Paulo Figueiredo cumprem agenda nesta quarta-feira (13) em Washington, nos Estados Unidos, para encontros com integrantes do governo de Donald Trump. As reuniões devem tratar da situação política brasileira e da possibilidade de novas sanções contra autoridades do país.
A visita ocorre no mesmo dia em que o governo norte-americano teria reunião prevista com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, compromisso que foi cancelado pelo secretário do Tesouro, Scott Bessent.
Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo prepararam relatórios com análises sobre o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF), destacando a atuação dos presidentes das Casas Legislativas e dos ministros da Corte.
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A dupla pressiona pela aprovação, na Câmara, do projeto de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro e pela abertura de processo de impeachment contra Alexandre de Moraes no Senado.
Um dos principais temas é a aplicação da Lei Magnitsky — que prevê sanções contra violações de direitos humanos — ao ministro Alexandre de Moraes. O debate inclui se o Tesouro dos EUA deve esclarecer se o bloqueio de contas bancárias atinge apenas transações internacionais ou também operações realizadas dentro do Brasil por bancos ligados ao sistema financeiro americano.
Há ainda a possibilidade de estender a medida à advogada Viviane Barci, esposa de Moraes, sob alegação de que seu escritório atua nos EUA e poderia manter recursos da família.
Segundo informações, outros ministros do STF, como Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes, também aparecem na lista de possíveis alvos de sanções futuras.
Eduardo Bolsonaro conta com o apoio de Paulo Figueiredo — ex-sócio de Trump em um empreendimento no Rio — para acessar gabinetes estratégicos em Washington. Entre os interlocutores estão o secretário de Estado Marco Rubio e conselheiros próximos de Trump, como Jason Miller e Steve Bannon
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