Cinco barragens do Rio Grande do Sul estão em estado de alerta devido ao risco iminente de rompimento após as recentes enchentes, conforme informado pelo governo estadual nesta quarta-feira (8).
As barragens identificadas são: a Usina Hidrelétrica 14 de Julho, localizada entre Cotiporã e Bento Gonçalves; a Central Hidrelétrica Salto Forqueta, em São José do Herval e Putinga; as barragens São Miguel e do Arroio Barracão, ambas em Bento Gonçalves; e a Barragem de Saturnino de Brito, em São Martinho da Serra. A Barragem Capané, em Cachoeira do Sul, também foi classificada em estado de alerta.
A Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura do estado está coordenando esforços para implementar medidas de segurança e prevenção, visando à proteção das áreas e populações potencialmente afetadas.
Além disso, as autoridades locais estão mobilizando recursos e planejando ações para fortalecer as estruturas das barragens e evitar possíveis catástrofes.
Enquanto isso, o estado do Rio Grande do Sul enfrenta o impacto das enchentes na economia regional, afetando mais de 67% dos municípios e causando prejuízos significativos, especialmente à indústria.
De acordo com um estudo da Unidade de Estudos Econômicos da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), as regiões atingidas correspondem a mais de 80% do PIB estadual. O presidente em exercício da FIERGS, Arildo Bennech Oliveira, ressaltou os desafios enfrentados pelas empresas, que vão desde danos às instalações até problemas logísticos que afetam toda a cadeia produtiva.
As autoridades continuam monitorando de perto a situação das barragens.
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