Mãe e padrasto são presos após morte de criança de 4 anos em SC
data atualização
18/08/2025 07:22
Menino Moisés deu entrada no hospital já sem sinais vitais; corpo apresentava hematomas e marcas suspeitas A morte de Moisés Falk Silva, de apenas 4 anos, gerou forte comoção em Florianópolis e levou à prisão da mãe e do padrasto da criança, na tarde deste domingo (17). A Delegacia de Homicídios investiga o caso como suspeita de homicídio.
Chegada ao hospital
O menino foi levado desacordado ao Multi Hospital, no bairro Carianos, por vizinhos, entre eles uma enfermeira, que tentou reanimá-lo. De acordo com o relato médico, Moisés deu entrada em parada cardiorrespiratória, com cianose (pele roxa), pupilas dilatadas e extremidades frias. Apesar de quase uma hora de tentativas, o óbito foi confirmado.
Lesões no corpo levantaram suspeitas
Durante os atendimentos, médicos observaram hematomas nas costas, abdômen e rosto da criança, além de marcas semelhantes a mordida e socos. Os indícios chamaram atenção por não terem explicação clínica imediata. A Polícia Militar foi acionada pelo hospital.
Depoimentos contraditórios
Testemunhas relataram comportamento estranho do padrasto, Richard da Rosa Rodrigues, que chegou a simular um desmaio ao ser informado da morte. A mãe, Larissa de Araújo Falk, afirmou ter saído cedo para o trabalho e disse que só soube da gravidade do caso ao ser chamada pelo companheiro. Vizinhos confirmaram que a família já era acompanhada pelo Conselho Tutelar devido a suspeitas anteriores de maus-tratos.
Prisão e investigação
Com base nos indícios, a Polícia Civil determinou a prisão de Richard e Larissa ainda no domingo. O caso está sob responsabilidade da Delegacia de Homicídios de Florianópolis e o laudo do IML deverá confirmar a causa da morte. O Ministério Público de Santa Catarina poderá denunciar o padrasto por homicídio qualificado e a mãe por negligência.
Comoção e indignação
A tragédia provocou revolta entre vizinhos e familiares, que relatam histórico de sinais de violência. Médicos afirmaram ter feito todos os esforços possíveis para salvar a criança, mas as lesões reforçam a suspeita de agressões contínuas.
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